Experimenta mudar a tua perspectiva e colocares-te na equação!
Tu sabes que eu ajudo mães de pré-adolescentes e adolescentes a cultivarem um relacionamento mais conectado com os seus filhos e a criarem soluções para os diversos desafios parentais, bem como a viver uma vida familiar mais plena.
Mas para que isso aconteça é necessário que tu te coloques na equação e entendas que és parte fundamental e importante dos resultados que estás a obter nos teus relacionamentos.
Quer seja com o teu filho, quer seja inclusivamente com o teu companheiro.
Uma das grandes lições para as mães e para os pais é que no fundo ninguém ama ninguém.
Todos pensamos que com os filhos passamos amar incondicionalmente mas o certo é que todos amamos com condições.
O amor condicional é baseado no controle e no medo e quer queiras ou não é tudo sobre nós sobre aquilo que nós sentimos acerca desse medo e desse controle.
Todas nós vivemos numa realidade perigosa onde diariamente fazemos um check numa lista em que não somos boas o suficiente...
E quando fazemos isto com os nossos filhos que vêm para este mundo para serem livres felizes, amados e quem eles realmente vieram para ser, somos nós que os bloqueamos na maioria das vezes.
Bloqueamos a sua confiança, a sua autoestima, as suas oportunidades os seus desejos e as suas chances de serem bem sucedidos.
Bloqueamos até a maior parte dos seus sonhos...
E acabamos por impor o que achamos que é o correto! Se é que isso existe...
Apresentamos a nossa checklist interminável do que é suposto fazerem para que sejam bem educados e bem-sucedidos.
E é aqui que eu acho que nós pais estamos errados e precisamos evoluir.
Estamos a querer construir um futuro por eles e não estarmos a construir o seu futuro com eles.
Aquilo que mais observo é que eles seguem o nosso padrão e que, aos nossos olhos eles são desadequados, insuficientes, teimosos, desobedientes e com tantos mas tantos outros rótulos, que fazemos questão de lhes colocar
Esta forma quase obsessiva de seguir padrões e controlar tudo ao pormenor, retira toda a autonomia e responsabilidade que o nosso filho ou nossa filha possa ter de desenvolver.
A sua responsabilidade pessoal, as suas próprias habilidades e competências para o seu futuro.
Continuamos a rotular que não são bons o suficiente, que não estudam o suficiente, que não tem boas notas como nós gostaríamos que eles tivessem...
Porque não são tão bons como os outros da sua turma, ou do seu ciclo de amigos, ou de sua idade...
E a grande razão de eles não serem assim tão bons, é porque nós pais, não os aceitamos e não os vimos tal como eles são!
Porque estamos sempre neste nosso pedestal da autoridade do controle e do perfeccionismo.
Não aceitamos o nosso filho tal como ele é o que faz com que ele próprio também não se aceite tal como ele é...
O que leva a que a sua autoestima seja baixa e enfraquecida, e que muitas vezes lhe falte a confiança para acreditar até em si próprio para conseguir melhorar.
Como na maior parte das vezes ele não confia mesmo em si mesmo, porque não sente essa confiança vinda das pessoas que mais ama, então não faz mais com medo de errar...
Com medo de não corresponder às expectativas de seus pais...
O grande desafio que nós mães, nós pais, temos nos dias de hoje, é aceitarmos que o nosso filho não é aquele filho que um dia nós idealizamos, a idealização de um filho perfeito!
É dificil aceitar que ele não é aquele jogador de futebol exemplar, que a nossa filha não é aquela bailarina que brilha no meio do palco...
E isso querida mãe, querido pai, isso poderão ser apenas projeções nossas e não deles.
Os pais que vivem obcecados pelo sucesso dos seus filhos pelo fazer, fazer, fazer, perdem-se e desconectam-se muitas vezes por não se focarem no SEr.
Naquele SER maravilhoso que veio para nós, para o educarmos da melhor forma possível e com todo o nosso amor incondicional.
Têm dificuldade em perceber as verdadeiras razões de muitos dos comportamentos dos seus filhos e não aceitam na maior parte das vezes as suas incapacidades.
O seu discurso aponta apenas para o medo, para as falhas, para o que não fazem bem, e inconscientemente educam para mais medo mais falhanço e mais frustração!
E é por isso que costumo pedir as minhas mães que trabalham comigo em sessão de coaching Que olhem para os seus filhos com uma visão bem presente.
Emocionalmente presentes com toda a sua autenticidade com todo o seu amor e tolerância.
Que vejam o seu filho ou sua filha pelo que eles são de verdade, pela sua verdadeira essência!
Que conheçam todas as suas necessidades e que vejam através dos seus olhos toda a sua realidade, e quando isto acontece tudo muda, tudo se transforma acredita.
A comunicação melhora, a conexão acontece e a familia transforma-se numa equipa onde todos rumam no mesmo sentido.
Pais e filhos ficam mais próximos e com mais hipóteses de conexão e de amor entre ambos.
Gostaria que observasses tudo o que ele já faz de bom e não reforces apenas o que faz de mal, pois é aí que a mudança acontece.
É importante percebermos o que temos estado a projetar nos nossos filhos.
Se és Mãe e estás aqui a ouvir-me, não faças isto ao teu filho ou à tua filha. Deixa-o ser feliz! Eles precisam de tão pouco para serem felizes...
Deixa-o Ser livre, ensina-o apenas a ganhar competencias e ferramentas para saber como voar num futuro próximo.
Os filhos, eles sentem o amor dos seus pais com muita intensidade, e apenas querem agradar os seus pais, apenas querem dar o seu melhor aos seus pais, ainda que aos olhos deles nada seja suficiente!
Então dá-lhe todo esse teu amor, que eu sei que existe aí dentro de ti, dá-lhe esse amor com toda a tua intensidade.
Aceita o teu filho, a tua filha tal como ela é!
Amar alguém para além de nós mesmas é o maior desafio que nós podemos ter, agora lembra-te eles não têm que concordar sempre contigo:
Eles não tem que te amar da mesma forma que tu amas;
Eles não têm que fazer tudo como tu fazes;
Eles não têm que exigir perfeccionismo como tu exiges;
Experimenta amar o teu filho tal como ele é...
Isto sim é amor incondicional!
Se sentes que necessitas de ajuda, para te sentires uma mãe mais confiante, com mais recursos, mais aceitação e seres parte fundamental da felicidade da tua familia, eu posso ajudar-te a criar um mapa, um gps de intenções, a aumentares as tuas competencias parentais para que as relações na tua familia sejam leves, tranquilas e muito mais felizes.
Se sentes que este é o teu momento e queres ter uma família mais conectada e feliz, agenda uma sessão gratuita de coaching parental, e juntas vamos desenhar um mapa para alcançares todos os teus sonhos.
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Um grande beijinho
Estamos juntas
Maria Infante
Categorias: : Parentalidade Consciente, Pré-adolescência