Uma Parentalidade Consciente pode Criar Resultados Incríveis

Ser uma mãe mais consciente das tuas necessidades e das necessidades dos teus filhos, vai ajudar-te a viver de forma mais leve e tranquila.

Filhos... São cadilhos... já ouviste esta expressão?


Aguardamos ansiosamente o dia do seu nascimento, sonhamos, idealizamos como tudo vai ser, temos certezas sobre o que vai ser necessário, temos ideias da mãe que vamos ser, mas rapidamente descobrimos como o dia a dia de uma mãe, de um pai, de uma família se pode tornar desafiante, stressante e muitas vezes até bastante frustrante.

Muito rapidamente percebemos que a maior viagem da nossa vida começou, cheia de responsabilidades, ansiedades, medos e que afinal pouca ou nenhuma preparação tivemos.

Com o passar do tempo, vamos percebendo que os desafios são cada vez maiores e que os nossos filhos nos trazem desafios em forma de comportamentos, dos quais não nos orgulhamos e não sabemos como reagir.

Comportamentos que nos levam a gritar e a dizer uma tonelada de coisas que nunca imaginámos dizer. Comportamentos que acabam por gerar palavras e atitudes autoritárias que além de dor, criam muros altíssimos entre pais e filhos. Criam distância e muita frustração. 

E quando dás conta, estás a ser o completo oposto do que um dia sonhaste ser.

E qual é a solução? Deves estar a pensar neste momento.


Como é que posso educar os meus filhos sem birras, sem gritos, sem subornos, sem o fazer sentir ainda pior, para que eu me sinta melhor?

Mais cedo ou mais tarde, todas vamos passar por determinados desafios na nossa parentalidade, e é necessário preparação.

A frustração de sentirmos que os nossos filhos não nos ouvem, os gritos que insistentemente soltamos, os amuos, os choros, as portas a bater, a agressividade, as horas e horas nos computadores ou smartphones e o afastamento da relação, começa a ser uma verdadeira preocupação...

De repente, não sabemos o que fazer, nem como responder a todos esses desafios, e rapidamente pomos em causa a nossa prestação enquanto mães.

Começa o autojulgamento de que não estamos a ser boas mães, que não somos como as outras, que não estamos a saber gerir a vida familiar da melhor forma e... surgem os primeiros sintomas de culpa...

Mais cedo ou mais tarde, todas nos deparamos com este sentimento, que se vai alastrando e interferindo até na vida do casal.


Serei eu uma má mãe? Serei eu uma má esposa? O que posso fazer? 


E de repente entramos na lei da sobrevivência...

Preciso que ele me respeite! Tenho de parar estas birras! Tenho de manter a minha autoridade para que faça o que mando! Tenho de gritar para me sentir ouvida! Tenho de gritar para me obedecer!...

Mas se eu me sinto culpada com esta minha forma de educar, como posso mudar?


Como é que posso saber, se o que faço é certo ou errado? 


Como saber o impacto disto tudo no futuro, na vida dos meus filhos?

Nós sabemos que a maneira como nós mães, nós pais reagimos (e nem sempre da melhor forma) terá ter uma influência direta na forma como os nossos filhos vão crescer, no tipo de pessoa que eles se vão tornar. Na forma como eles se irão ver a eles próprios, na sua confiança, autoestima e autoimagem.

A boa noticia, é que a prática de uma Parentalidade mais consciente nos vem revelar um novo paradigma e nos dá uma nova oportunidade de sermos mães mais conectadas, de aprendermos a fazer diferente.


E muitas vezes para aprender, precisamos desaprender.


Desaprender a ser tão reativas, impulsivas, autoritárias, focadas apenas na obediência, nos castigos, na opressão emocional, e aprender novas técnicas que nos ensinam a educar e criar filhos mais empáticos, mais respeitadores, honestos, verdadeiros, responsáveis e felizes.

Quando eu fui mãe pela primeira vez, e logo de gémeos, quis fazer tudo perfeito, quis ter filhos perfeitos, que me fizessem sentir a mãe mais preenchida e feliz do mundo. 

Mas rapidamente cheguei a conclusão que isso não existe, não pelo menos da forma como eu tinha idealizado. Os meus filhos não eram perfeitos, faziam birras, portavam-se mal na escola, traziam recados, amuavam, tinham muitos conflitos entre eles, começavam a ser cada vez mais respondões... E a única forma que eu conhecia era a de "concertar algo que estava errado", através de gritos, castigos, proibições e mais gritos...

Aos poucos e poucos fui-me tornando naquela mãe impotente, que grita, porque não sabe fazer diferente. Fui-me tornando numa mãe completamente desalinhada com o que eu sonhava ser.

E isso levou-me a um lugar de pura desconexão! Comigo mesma e com eles.

Conquistar uma nova forma de ser a mãe que eles necessitavam que eu fosse, sem gritos, foi um desafio. Ser capaz de os escutar, de lhes transmitir confiança, superando as minhas inseguranças e medos foi a maior das descobertas.

Educar filhos felizes, empáticos, responsáveis, confiantes que sabem criar e aproveitar as oportunidades da vida, e que sabem transformar os seus sonhos em realidade deve ser a nossa maior aspiração.

Está provado que a autoestima e autoconfiança são os ingredientes secretos e chave para o sucesso de bons seres humanos e para todo o sucesso da sua vida futura. Mas para que o consigas fazer com os teus filhos, precisas tu, desenvolver e aumentar isso dentro de ti.

Uma mãe que se aceita como é, que confia em si mesma, e que quando não tem os recursos necessários pede ajuda, é o maior presente que ela pode dar à sua família.


Aprender a ser calma, independentemente da situação, é um super poder.


Saber comunicar sem julgar, acolher sem influenciar, amar sem cobrar, talvez possam ser desafios que também tu enfrentas hoje na relação com os teus filhos, mas acredita, não precisas de provocar dor, não precisas humilhar ou magoar.

Basta que cries limites saudáveis, para ti e para eles, para que todos colaborem de boa vontade e com o sentimento de que toda a família ruma no mesmo sentido, que partilham dos mesmos valores e querem ser felizes.

Mas, o teu ponto de partida querida mãe, é que conheças porque gritas, porque desesperas, que conheças os teus limites, e que te conheças verdadeiramente, que te libertes de padrões antigos que já não funcionam nos dias de hoje, que deixes ir essas crenças de que não és suficiente, que te julgas e te cobras por estares a ser um exemplo diferente do que gostarias de ser.


É importante olhares para a tua história e analisar o que estarás tu verdadeiramente a repetir com os teus filhos!


Queres educar filhos felizes, confiantes e colaborantes? 

Começa já hoje a entender porque fazes o que fazes, qual a tua verdadeira necessidade para gritar e porque os teus filhos têm os comportamentos que têm.


O que eles quererão comunicar contigo e que tu AINDA não entendes.

Comportamentos são apenas manifestações de necessidades emocionais não atendidas, e tu podes começar já a satisfazer essas necessidades para alcançar a serenidade, paciência e tranquilidade que queres ver na tua família.


Para te ajudar nessa viagem começa por perceber os porquês dos vossos comportamentos.

Quais as vossas necessidades emocionais que têm passado despercebidas.


Para te ajudar nessa descoberta convido-te a visitar o curso, Necessidades VS Comportamentos, clicando neste link

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Um grande abraço

Maria Infante

Categorias: : Parentalidade Consciente

Mãe, por favor não grites!

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